Um médico foi preso na madrugada de quarta, dia 15, após agredir uma transexual em um motel de Aparecida de Goiânia, interior de Goiás. A vítima relatou que o agressor ficou violento após ela se negar a realizar um fetiche dele durante um programa. A vítima registrou no boletim de ocorrência que o suspeito teria tentado praticar fisting durante o encontro e ela se negou. Após ser avisado que o programa seria interrompido, ele ficou nervoso e partiu para a agressão. Ela relata que ele parecia estar sob o efeito de drogas. O médico quebrou um aparelho de TV e o portão da suíte alugada por eles. A vítima pediu ajuda para a recepcionista do motel, que chamou a polícia. Após atendimento médico, ela regristou um depoimento em vídeo onde narra o ocorrido. (Veja abaixo)
De acordo com uma reportagem da TV Anhanguera, o homem estava preso até então em caráter de flagrante, mas um juiz converteu a prisão em preventiva durante a audiência de custódia na quarta-feira (15). A decisão determina que o suspeito continue preso até o Judiciário reavaliar a situação. O nome do médico não foi revelado.
O juiz Lázaro Alves Martins Júnior alegou que a prisão preventiva foi “imprescindível para resgatar a ordem pública”, diante das especificações dos antecedentes criminais por ameaça, injúria, lesão corporal e pela Lei Maria da Penha. Ainda de acordo com o magistrado, a soltura do médico enseja um “perigo de reiteração delitiva, caso posto em liberdade”.