A Target, uma rede de lojas de varejo dos Estados Unidos que possui unidades em quase todo o país, é um estabelecimento que diversos tipos de produtos, desde roupas a utensílios domésticos e livros.
Com a aproximação do mês de junho de 2023, a empresa aderiu à campanha “mês do orgulho LGBT”, anunciando produtos em seu site e na prateleira. Além de uma campanha de marketing, a empresa escolheu revender diversos produtos com simbolismo LGBT, incluindo camisetas e livros. Só que alguns reacionários não curtiram a ideia e resolveram partir para o ataque.
A empresa informou que disponibiliza os produtos comemorativos no mês de junho, quando se celebra o orgulho queer, há mais de uma década. Agora, em 2023, com a crescente ameaça a drag queens e pessoas trans nos EUA , o CEO optou por retirar alguns desses itens para proteger os trabalhadores nas lojas, já que houve muita reclamação por parte de clientes. Um homem, identificado como Etham Schmidt, foi gravado quebrando parte de uma gôndola que simulava um arco-íris dentro de uma das lojas. As imagens foram postadas em grupos de direita do Telegram.
“Dadas estas circunstâncias voláteis, estamos promovendo ajustes nos nossos planos, o que inclui remover produtos que têm estado no centro de comportamentos hostis”, declarou a porta-voz Kayla Castañeda, em um comunicado.
Gavin Newsom, governador da Califórnia, criticou a medida e acusou o diretor da Target, Brian Cornell, de “vender a comunidade LGBTQ+ aos extremistas. É um ataque sistemático à comunidade gay, que está acontecendo por todo o país. Acorde América. Isso não para por aqui. Você é negro? Você é asiático? Você é judeu? Você é uma mulher? Você é o próximo”, disse a autoridade.