A aprovação do Projeto de Lei 580/2007, que proíbe que relações homoafetivas sejam equipadas ao casamento ou a entidade familiar, na Comissão de Previdência, Assistência Social, Infância, Adolescência e Família, nesta terça-feira (10/10), gerou revolta entre parlamentares da comunidade LGBTQIAPN+ e aliados. Em discurso na comissão, a deputada federal Erika Hilton (Psol – SP) denominou a aprovação como uma “cortina de fumaça para mascarar a pura e única brutalidade, ódio e crueldade”.
“Me assusta que os parlamentares estejam mais preocupados com casamento LGBT homoafetivo do que com as notícias graves que saem semanas após semanas de religiosos que estupram os seus fiéis”, disse Hilton.
O deputado Pastor Henrique Vieira (Psol – RJ), que também integrou a comissão, definiu a aprovação como um conjunto de extremismo religioso, violência política, negação da democracia e uso do Estado para impor crenças pessoais. “Decora texto bíblico, mas é incapaz de amar o próximo”, destacou.