Mesmo tendo chegado à final do programa, a drag queen Gottmik não levou a coroa da 13ª temporada de RuPaul’s Drag Race (VH1). A carreira do já consagrado maquiador Kade Gottlieb, primeiro homem trans a participar do reality show, no entanto, tem tudo para crescer ainda mais depois de sua participação na competição. Nascido em 1996, em Scottsdale, no estado do Arizona, ele se mudou para Los Angeles, já aos 18 anos, para estudar moda. A princípio, a ideia era cavar o seu espaço no circuito fashion, mas logo os planos mudaram, quando se encontrou na cena drag local e entendeu que poderia juntar em uma só atividade tudo o que mais amava. “Consigo desenhar e costurar roupas e me maquiar. Fui abençoado com o melhor trabalho do mundo”, diz Kade em entrevista exclusiva à ELLE Brasil. A revista já está nas plataformas digitais.
Com mais de 1 milhão de seguidores no Instagram, Kade está animado com o futuro. Em janeiro deste ano, aproveitando a repercussão de sua aparição na televisão, ele lançou um canal no YouTube em que divulga o passo a passo de suas maquiagens na competição, com vídeos que, não raro, batem a marca de 500 mil visualizações. Aliás, essa foi uma das características de Gottmik que mais chamaram a atenção durante os episódios: o rosto branco emprestado dos palhaços, a dramática sobrancelha fina e o batom preto ou muito escuro nos lábios, sempre. “Sou obcecado por formas. Gosto de tudo bem demarcado, gráfico e com linhas inusitadas, tipo Picasso”, explica o maquiador, que já pintou o rosto de personalidades como Paris Hilton, a modelo alemã Heidi Klum e a cantora (e também drag queen) brasileira Pabllo Vittar. “Todo mundo quer parecer uma obra de arte, e a maquiagem é uma forma muito divertida de chegar a esse lugar de autoexpressão”, reflete.
Nova Edição – O volume 04 da ELLE Brasil, em acabamento luxuoso de livro, chegou na última sexta-feira, 21, às plataformas digitais. “Metamorfose foi o conceito que escolhemos para nortear esta edição. Tudo a ver também com o momento de isolamento e transformação que estamos vivendo e a analogia perfeita para a atriz Bruna Marquezine, fotografada pela primeira vez para a ELLE, em uma capa que já nasce histórica – a primeira de uma publicação de moda brasileira feita com o método de impressão lenticular, que possibilita o movimento em duas dimensões”, conta Susana Barbosa, diretora editorial.
Com exclusividade à revista, a atriz brasileira falou sobre amor, trabalho, posicionamentos e também sobre as consequências da hiperexposição. Do relacionamento recente com Enzo Celulari, a decisão de assumir o comando da própria carreira, Bruna Marquezine tratou, sem ressalvas, sobre o processo de amadurecer, cercada pelos olhares e pelas expectativas do público.
A nova edição ainda traz uma entrevista exclusiva com a cantora e atriz Jane Birkin (inspiração para a mais desejada das bolsas), que fala sobre a passagem do tempo, moda, a perda da filha e a relação com Serge Gainsbourg. A estilista holandesa Iris Van Herpen conta como une trabalho artesanal e alta tecnologia para criar suas coleções arrebatadoras. O imaginário nacional, a vida secreta das plantas e até Kafka inspiram 44 páginas de editoriais de moda clicados por Gleeson Paulino, MAR+VIN e Paulo Vainer. A pandemia e as novas coleções: como o desejo por proteção, conforto e praticidade influenciaram o que vemos nas passarelas da temporada.