A internet ficou surpresa quando, no início de 2022, o SBT colocou no ar uma campanha sobre LGBTfobia. No vídeo, Patrícia Abravanel e funcionários da emissora trazem informações sobre o assunto para conscientizar os telespectadores. O que se descobriu agora é que a boa ação não foi uma iniciativa da filha de Sílvio Santos. Na verdade, foi um determinação judicial contra a apresentadora, que em 2021 foi criticada por uma fala preconceituosa contra a comunidade LGBTQIA+.
A informação foi divulgada por Marina Gonzarolli, fundadora do movimento “MeTooBrasil”, contra assédio e abuso sexual. Ela diz que o processo foi movido após a filha de Silvio Santos minimizar a LGBTfobia no programa “Vem Pra Cá”, vespertino que comanda ao lado de Gabriel Cartolano no SBT. A justiça determinou que a emissora deve deixar a campanha no ar até o final de janeiro.
“Com base na Lei 10.948/01, em processo movido contra Patricia Abravanel e SBT por LGBTIfobia, em razão de falas da apresentadora durante o programa “Vem pra cá”, transmitido em 01/06/21, o SBT – com a obrigatória participação da Patrícia – ficou obrigado a reproduzir em sua programação, durante todo o mês de janeiro de 2022, campanha publicitária educativa contra a LGBTIfobia (com a Participação da Patrícia Abravanel, Eliana, Celso Portiolli, Chris Flores, dentre outros); reportagem jornalística no dia da visibilidade trans (29/01); além da realização de workshop sobre cultura inclusiva para todo o casting e Live interna”, escreveu.