Renata Gracin, major do Exército Brasileiro, usou o seu Instagram para desabafar sobre o preconceito que vem enfrentando em grupos no WhatsApp. Formada ormado na Aman, Infantaria da Academia Militar das Agulhas Negras em 2004, a transexual não deu baixa no seu cargo após a transição de gênero. Ranata postou uma foto com o antes e o depois da sua transformação e relatou que estava recebendo mensagens de ódio vindo de colegas. “Hoje acordei com minhas redes sociais lotadas de notificações. O dia que eu sabia que iria chegar, chegou! Estou sendo exposta em grupos de WhatsApp do Brasil todo, o que não me abala” escreveu na legenda.
“Sou uma lutadora da causa LGBTQI+ e defensora dos direitos humanos. Sou Major do Exército Brasileiro e agora minha luta continua” continou. A primeira turma com mulheres do Aman foi aberta só em 2018. No Twitter, ela postou novas mensagens onde afirma que não luta contra a instituição, mas contra a homofobia que lá existe. “Depois da criminalização da transfobia pelo STF e equiparação ao crime de racismo, dizer que não se pode ter uma pessoa trans nas forças armadas é o mesmo que dizer que não se pode ter uma pessoa negra. Não vou me calar para o preconceito! Não tenho medo”.
View this post on InstagramA post shared by Renata Gracin (@renatinhagracin) on
Depois da criminalização da transfobia pelo STF e equiparação ao crime de racismo, dizer que não se pode ter uma pessoa trans nas forças armadas é o mesmo que dizer que não se pode ter uma pessoa negra.
— Renata Gracin (@GracinRenata) July 26, 2020
Não vou me calar para o preconceito!
Não tenho medo!
Depois da criminalização da transfobia pelo STF e equiparação ao crime de racismo, dizer que não se pode ter uma pessoa trans nas forças armadas é o mesmo que dizer que não se pode ter uma pessoa negra.
— Renata Gracin (@GracinRenata) July 26, 2020
Não vou me calar para o preconceito!
Não tenho medo!