Morreu na noite desta terça, dia 04, o humorista Paulo Gustavo. Ele estava internado em um hospital do Rio de Janeiro desde o dia 13 de março. O artista teve de ser intubado diass depois e, após apresentar certa melhora, houve agravamento do quadro clínico . O comprometimento respiratório do ator levou os médicos fazerem uso de uma espécie de pulmão artificial, terapia de oxigenação por membrana extracorpórea (Ecmo).
O estado de saúde piorou desde domingo (2). Na tarde desta terça-feira, a família do ator divulgou uma nota classificando o quadro clínico do ator como “irreversível”. A informação foi divulgada na conta oficial do Twiter do comediante. Segundo a nota, desde o último domingo o quadro do ator vinha se deteriorando.
Em nota divulgada as 19h, o hospital Copa Star, em Copacabana, informou que o quadro de morte cerebral do ator era irreversível. “Internado desde 13 de março, no Rio de Janeiro, com quadro de covid-19, Paulo Gustavo permanece no Serviço de Terapia Intensiva. A equipe médica acaba de emitir, novo boletim: Após a constatação da embolia gasosa disseminada ocorrida no último domingo, em decorrência de fístula brônquio-venosa, o estado de saúde do paciente vem deteriorando de forma importante. Apesar da irreversibilidade do quadro, o paciente ainda se encontra com sinais vitais presentes.”, dizia o boletim. As 21h12, a morte foi confirmada pela família.
Paulo Gustavo tinha 42 anos e era casado com o dermatologista Thales Bretas. Ele deixa dois filhos, Gael e Romeu. O artista era considerado uma das maiores revelações da TV brasileira e considerado por muitos críticos o melhor humorista de sua geração. Ele estourou no Brasil inteiro no início da década passada apresentando o 220 volts. Depois, viajou o país inteiro com o monólogo Minha Mãe é Uma Peça. Devido ao enorme sucesso de crítica e público, em 2013 o espetáculo virou filme e foi sucesso de bilheteria. Atualmente integrava o elenco do humorístico Vai Que Cola, do canal Multishow, com reprises na Globo.