“Estão me mandando para a execução”, diz serial killer de homossexuais ao ser transferido para presídio


José Tiago Soroka, de 32 anos, conhecido como serial killer que assumiu ter assassinado três homossexuais em Curitiba e em Santa Catarina, foi transferido na manha desta quarta-feira (02) para o sistema prisional. O rapaz estava detido na DHPP ( Delegacia da Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa) desde o último sábado (29). Soroka deixou claro em entrevista à RIC Mais que não gostaria de ir para o presídio.

“Se me mandarem para a CCC (Casa de Custódia de Curitiba) estão me mandando para a execução, quero deixar bem claro isso. Não tenho ‘bronca’ lá, é seguro. Eu quero ficar no convívio normal. Medo de morrer eu não tenho, mas eu sei que se eu for pra lá, vou ser executado. Deve ter dado muita repercussão, o pessoal lá não aceita essa situação”, avisa.

Rodrigo Riquelme, advogado de defesa de Soroka, também teme pela vida do cliente, levando em consideração a realidade do sistema carcerário brasileiro. “A defesa acredita na capacidade do estado em fazer a proteção dele, por ser um crime de repercussão, crime que, segundo a mídia, tem relação a um preconceito homofóbico. É a razão pela qual ele precisa ter essa proteção”.

A polícia não informou para qual unidade prisional ele foi encaminhado. O assassino saiu lendo um livro que ganhou do delegado que cuida do caso. Neste momento, Soroka está sob responsabilidade do departamento penitenciário, como deve permanecer até que seja chamado para prestar outros depoimentos, caso necessário.

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1 Comentário

Rafael Simões 3 de junho de 2021 - 14:30

O cara matou pessoas só porque eram gays e ainda que ir pra um hotel cinco estrelas

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