Tropkillaz lança música produzida para abertura de ‘No Limite – Amazônia’

“Kurumi Kaluana” contém duas línguas indígenas cantadas por artistas nativos

“Kurumi Kaluana”, a trilha do reality No Limite – Amazônia, da rede Globo, é assinada por Tropkillaz em parceria com os artistas indígenas Kaê Guajajara e OWERÁ, e co-produzida por Different J. Apresentado por Fernando Fernandes, o programa traz uma canção de abertura que utiliza duas línguas indígenas diferentes e cantadas por artistas nativos. Além disso, Zegon, integrante do Tropkillaz, também assina a direção musical do programa. “Kurumi Kaluana” é uma composição de Zegon, Laudz, Kaê Guajajara e OWERÁ.

Contente com a oportunidade, Zegon comenta animado:

Ficamos muito honrados com o convite e nossa intenção não foi apenas assinar uma trilha, mas fazer algo que a gente considerasse autoral nosso. Que representasse tanto o tema do programa, respeitasse a cultura indígena e que coubesse num set do Tropkillaz. Com a ajuda do Owerá e a Kae, conseguimos representar esses dois universos que parecem ser tão distantes e se conectam através da música, foi uma experiência incrível trabalhar com eles. O resultado a gente espera poder colocar nas pistas em breve.”

A faixa, produzida por Zegon, Laudz e Different J em parceria com os talentosos cantores Kaê Guajajara e OWERÁ, surgiu a partir da busca por um som moderno que incorporasse elementos tradicionais de tribos nativas amazônicas. O diretor geral da produção, Rodrigo Gianetto, procurou Zegon com a proposta. Kaê Guajajara, cantora, e OWERÁ, rapper, foram convidados para dar vida à música tema. A colaboração entre eles e Tropkillaz resultou em uma mistura musical que traz uma identidade sonora marcante para o programa.

Em Guarani, OWERÁ canta a frase “Juruá ombovaipá nhanderekoá”, que significa “Resistência da nossa floresta”. O nome da faixa referencia Kaluana, lutador de uma lenda da tribo.

Kaê Guajajara canta na língua Zeeg’ete e proclama os versos “Ezemukàg nereko wàm haw rehe (Resistir para sobreviver)”, “Ereiko ete (Liberdade)” e “wahy ywy (Mãe terra)”

Juruá ombovaipá nhanderekoá
Juruá ombovaipá nhanderekoá
Juruá ombovaipá nhanderekoá
Juruá ombovaipá nhanderekoá

Ezemukàg nereko wàm haw rehe
Ezemukàg nereko wàm haw rehe

Juruá ombovaipá nhanderekoá

Juruá ombovaipá nhanderekoá

Ereiko ete, wahy ywy
Ereiko ete, wahy ywy
Ereiko ete, wahy ywy (Juruá ombovaipá nhanderekoá)
Ereiko ete, wahy ywy (Juruá ombovaipá nhanderekoá)

Ezemukàg nereko wàm haw rehe



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