No domingo, dia 14 de junho, a Associação da Parada do Orgulho LGBT de São Paulo realizou em parceria com O Dia Estúdio uma versão online da Parada. O evento aconteceu das 14h as 22h e teve a apresentação dos youtubers Fih e Edu do canal Diva Depressão, Lorelay Fox, Mandy Candy, Spartacus Santiago, Nataly Neri, Louie Ponto, Jean Lucca, Fernanda Soares e Herbert Castro. Foram transmitidos shows de Gloria Groove, Pepita, Ellen Oléria , Liniker e Daniela Mercury.
Muito se falou nas redes sociais sobre o desempenho dos jovens youtubers na apresentação e na ausência de figuras da noite LGBT paulistana nessa primeira versão virtual da Parada. Uma das primeiras a se manifestar foi a drag queen Kaka di Polly. Ela é conhecida por ter feito a primeira marcha acontecer em 1997 após se deitar na frente dos ônibus na Avenida Paulista. Kaka fez um vídeo cobrando explicações da Associação sobre o conteúdo da transmissão da Parada este ano: “São 45 anos dando minha cara a tapa, Silvetty Montilla são 35 anos dando a cara dela a tapa. Lá, em pé naquele trio, durante anos. Cadê o convite de Silvetty Montilla? Aonde foi parar o convite?” reclama.
Kaká di Polly sobre a parada virtual, sem mais.
— Valdir Junior (@ValdirOlivJr) June 17, 2020
Não que a parada física seja representativa da comunidade e cena LGBTQIA+ de SP também né… pic.twitter.com/YMPAyTfdDh
Após a viralização do vídeo de Kaká, Silvetty também resolveu se pronunciar em seu IGTV. A estrela da noite de São Paulo criticou a forma como a Parada ignorou as pessoas que realmente fazem a cena LGBT da capital acontecer. De forma leve, Silvetty lembra da época em que era convidada para o evento e fala sobre o boicote que sofre por duas pessoas da entidade, sem citar nomes. Em um comentário, o perfil oficial da Parada SP respondeu a drag, afirmando que o convite foi feito através de um assessor dela, mas que ela não deve ter recebido a mensagem.