Fantástico divulga nota sobre crimes cometidos por trans de reportagem

Um longa reportagem sobre a vida de algumas transexuais nos presídios brasileiros causou comoção na internet domingo passado. Em um trecho, uma reeducanda chamada Suzy relata que estava há oito anos sem receber visita. Ela foi abraçada calorosamente pelo Doutor Dráuzio Varella. A cena causou emoção, mas também indignação nas redes. O site O Antagonista publicou uma reportagem onde relata que a transexual foi presa por ter estuprado e matado uma criança de 9 anos.

No documento apresentado pelo site, a tia da detenta relata detalhes da confissão. “Entrou na casa para roubar, subiu as escadas e a criança estava no quarto deitada, não sei bem como ele entrou, fechou a boca da criança. Ele contou tudo, normal como eu estou te contando” diz parte do texto. Ao portal R7, a Secretaria da Administração Penitenciária confirmou que a reeducanda Susy cumpre pena por homicídio triplamente qualificado e estupro de vulnerável (menor de 14 anos).

De acordo com a Globo, os crimes das entrevistadas não foram mencionados, porque este não era o objetivo da reportagem. Foi divulgada uma estatística geral do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos sobre as presidiárias trans, mostrando que 38,5% estão presas por roubo, 34,6% por tráfico, 15,4% por furto, 7,7% por homicídio e 3,8% por associação para o tráfico. A advogada de Suzy, Dra Bruna Castro informou que se pronunciará apenas nessa segunda, dia 09, sobre o processo.

Leia a nota do Dr Drauzio sobre a repercussão

“Há trinta anos, cuido da saúde de criminosos condenados. Por razões éticas, não busco saber o que de errado fizeram. Sigo essa atitude para cumprir o juramento que fiz ao me tornar médico. E para não cair na tentação de traí-lo, atendendo apenas aqueles que cometeram crimes leves. No quadro do fantástico, segui os mesmos princípios. Sou médico, não juiz”

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