Programa de Ellen DeGeneres é denunciado por assédio e racismo

Conhecida como uma lésbica “paz e amor” que sempre prega a gentileza e o bom humor, a apresentadora americana Ellen DeGeneres está tendo o seu nome envolvido em acusações de racismo e assédio moral por parte de ex-funcionários. Ao todo dez pessoas, nove ex- colaboradores e um funcionário da atração da loira, denunciaram humilhações por parte de diretores e produtores.

“Eu sei que eles dão dinheiro às pessoas e as ajudam, mas é para mostrar uma boa imagem”, disse um ex-funcionário. Muitas das denúncias envolvem, principalmente, os produtores executivos, mas reforçam que Ellen “faz vista grossa” com relação aos maus tratos sofridos pela sua equipe. “Se ela quer ter seu próprio programa e ter seu nome no título do programa, ela precisa se envolver mais para ver o que está acontecendo”, afirmou um ex-funcionário. “Acho que os produtores executivos a enganam, dizendo: ‘As coisas estão indo muito bem, todo mundo está feliz’ e ela apenas acredita nisso, mas é sua responsabilidade ir além disso’” disse outro colaborador.

Uma mulher que trabalhou por um ano e meio na atração disse que era constantemente alvo de piadas racistas nos bastidores. “Oh, uau, vocês dois têm tranças nos cabelos; Espero que a gente não confunda vocês dois” disse uma diretora. A mulher ainda relatou que durante uma festa da equipe, um funcionário fez “gracinha” com a cor de dois colaboradores. “Sinto muito, só sei os nomes das pessoas brancas que trabalham aqui”.

Defesa

Procurados pela Buzzfeed, Ed Galvin, Mary Connelly e Andy Lassner, produtores executivos canal NBC, onde o programa é exibido, enviaram uma nota ao veículo. “Estamos realmente com o coração partido e lamentamos saber que apenas uma pessoa de nossa equipe, que consideramos como se fosse uma família, teve uma experiência negativa. Não somos assim e não é essa a missão que Ellen estabeleceu para nós”, diz a publicação.

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