Militar bolsonarista que fez fake news de Kit Gay é condenado a 12 anos por pornografia infantil

O militar brasileiro Jorge Antônio Batalino Riguette está sendo apontado pélo FBI, serviço de inteligência americana, como um dos maiores divulgadores de pornografia infantil. O carioca de 67 anos foi alvo de busca e apreensão e condenado há 12 anos e 11 meses de prisão em regime fechado pela 1° Vara Federal de Nova Friburgo.
Riguette foi candidato a vereador pelo DEM na cidade de Trajano de Moraes, em 2008. Ele trabalhava com informática e morava em Nova Friburgo. Bolsonarista convicto, ele ajudou a progagar o chamado Kit Gay, material que nunca existiu, em suas redes sociais em 2018 em uma postagem contra Fernando Haddad.


No período de 15 a 21/09/2017, foi verificado que Riguette era um dos 100 maiores distribuidores de arquivos exclusivos de pornografia infantil por meio de várias redes de internet, conforme a apuração do FBI.
“Algumas dessas imagens evidenciam cenas de abuso sexual de adolescentes e de crianças, inclusive de tenra idade, situação que não pode ser ignorada pelo Poder Judiciário. Além disso, nos interrogatórios (policial e judicial), o réu afirmou que ‘cursou alguns anos da faculdade de Direito’, deixando claro que sabia da ilicitude do ato de armazenar e compartilhar/disponibilizar tais arquivos, possuindo conhecimento especializado em informática”, diz o Juiz federal Artur Emílio de Carvalho Pinto.


O acusado tinha em sua residência um arsenal com material de pornografia envolvendo menores. Para o procurador da República João Felipe Villa do Miu, responsável pela ação, crimes cibernéticos que vitimizam crianças e adolescentes vem merecendo atuação prioritária no mundo todo.


“Nessa investigação, o condenado, que é programador, montou em seu apartamento verdadeiro ‘bunker‘ para transmissão e armazenamento de arquivos criminosos. Polícia Federal e MPF agiram com eficiência na fase investigativa e processual, para permitir que a Justiça cumprisse seu papel com rapidez”, diz o responsável.
Com informações da Assessoria de Comunicação da Procuradoria da República no Rio de Janeiro.

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