Gilberto Barros é condenado à prisão por crime de homofobia

O apresentador Gilberto Barros foi condenado por crime de homofobia pelo Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) à pena de dois anos de prisão e uma multa, segundo a jornalista Mônica Bergamo, da “Folha de São Paulo”. Em setembro de 2020, em seu programa “Amigos do Leão” no YouTube, Gilberto Barros disse que “vomita” ao ver dois homens se beijando e que agrediria gays que manifestassem afeto em sua frente.

Formulada pelo jornalista e ativista William De Lucca, através dos advogados Fernanda Nigro e Dimitri Sales, a denúncia ocasionou na primeira condenação por homofobia no Brasil, uma decisão histórica e muito importante para a população LGBTQIA+.

A pena foi substituída por prestação de serviços à comunidade, enquanto a multa que Gilberto terá que pagar será revertida em cestas básicas que serão doadas para instituições que atuam com a comunidade LGBTQIA+.

O apresentador já havia sido condenado na esfera administrativa pela Secretaria de Estado da Justiça e da Cidadania de São Paulo a pagar uma multa de R$ 32 mil reais. Sobre a condenação no TJ-SP, ainda cabe recurso. Gilberto ficou famoso nos anos 90 apresentando programas policiais. Comandou o Leão Livre, na Record e ganhou mais notoriedade com o Sabadaço, programa de variedades da Band nos anos 2000.

LGBTfobia é crime, com pena prevista de até 5 anos de prisão. Ao presenciar qualquer episódio de LGBTfobia, denuncie. Você pode fazer isso por telefone, ligando 190 (em caso de flagrante) ou 100 a qualquer horário; pessoalmente ou online, abrindo um boletim de ocorrência em qualquer delegacia ou em delegacias especializadas.

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