Leandrinha Du Art é acusada de assédio sexual por homem trans

Após seis meses de silêncio, o modelo trans Bruno Ramirez voltou a falar sobre o suposto assédio que teria sofrido por parte da influenciadora trans Leandrinha Du Art. Em seu perfil no Instagram, o rapaz mostra prints de conversas entre os dois pelo Whatsapp, em que Leandrinha teria requerido toque e carinho. Os prints foram divulgados em novembro de 2022. Em uma das conversas, ele pede para ela apagar uma foto em que estão juntos, já que alguns seguidores acreditavam se tratar de um casal. Ele diz que sempre sinalizou que não iria rolar mais nada, além de amizade entre os dois.

“Me senti muito desconfortável e ela ainda tenta justificar falando que eu preciso de afeto”, diz. Leandrinha justifica os carinhos como sinalização de ela é “do toque, do afeto”. Em uma das conversas, eles falam sobre um beijo em que ela tentou dar em Bruno e ele recusou.

Em um dos prints, Leandrinha escreve “tu me chama, ainda estou de calcinha na cama” e Bruno avisa que está trabalhando e que não pode ligar. Ramirez criou um “Destaque” em seu perfil com o exposed.

Ele diz que após publicar os stories, vários rapazes trans entraram em contato com ele para dizer que também teriam sido assediados por Leandrinha. Em outro trecho, Bruno pede que Leandrinha dê um parecer nas redes explicando que os dois são apenas amigos e Leandrinha teria se recusado sob a justificativa de que as pessoas sempre vão falar quando virem ela com alguém.

Em um dos stories mais graves, Bruno diz que Leandrinha passou a mão nele enquanto ele dormia no Uber e que durante uma festa, ela não soltou sua mão até que ele não aguentou mais e pediu para ir embora. Ele diz que os “avanços” aconteciam na frente de vários amigos da influenciadora.

Em nota, Leandra se pronunciou através de sua advogada, Doutora Jaqueline Pereira. Leia abaixo na íntegra:

Na qualidade de advogados devidamente constituídos pela Influenciadora Digital conhecida como Leandrinha Du Art, em razão das “notícias” que estão sendo veiculadas sobre a suposta ocorrência de “assédio sexual” por parte da nossa cliente, esclarecemos o seguinte: Rechaçamos veementemente este fato. O episódio nunca aconteceu e cabe a quem acusa a sua prova, o que será impossível em razão da sua inexistência material, e todas as provas que já foram produzidas demonstram o contrário do alegado. Todas as medidas cabíveis serão tomadas as fim de proteger e resguardar a integridade moral e a imagem da nossa constituinte, inclusive a eventual tomada das medidas policiais para que se investigue o cometimento em tese dos crimes de calúnia ou de difamação, previstos nos artigos 139 e 140 do Código Penal. A intenção por trás de espalhar esse tipo de inverdade é fazer com a pessoa que está difundindo essas mentiras “fique famosa”, angarie seguidores e “likes”, tripudiando em cima de pessoa que reconhecidamente luta pelos direitos das comunidades LGTBQIA+ e PCD e que tem grande engajamento nas redes sociais, mas nunca, jamais desrespeitou qualquer pessoa em sua liberdade sexual. Inclusive, é preciso deixar claro que há aproximadamente 6 meses a pessoa em questão, tentando a todo custo alcançar a fama e o reconhecimento, tem exposto algumas partes de conversas tidas com a Srta. Leandrinha em seu perfil nas redes sociais, dando o entendimento que melhor lhe favorece, bem como espalhando essas inverdades a quem quiser lhe dar ouvidos. Caso haja necessidade de maiores esclarecimentos sobre tais fatos, estamos totalmente ao dispor, respectivamente através dos telefones (11) 9-99585224 e (11) 9-87425763.

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