Serial Killer de Curitiba é flagrado por câmeras procurando advogado: “Gosto de matar”


José Tiago Correia Soroka, que está sendo chamado pela policia de “Serial Killer de Curitiba” foi visto por câmeras de segurança na entrada de um escritório de advocacia na capital paranaense no dia 14 de maio. Ele é suspeito de matar três homens, todos homossexuais, no Paraná e Santa Catarina entre abril e maio deste ano.

O assassino em série tentou fazer uma quarta vítima, um arquiteto que não foi identificado, que conseguiu fugir e relatou o que ouviu do suspeito. “Eu sou o serial killer da TV. Eu sou como o Coringa, eu gosto de matar”. Coringa é um personagem de quadrinhos, psicopata que comete crimes com requintes de crueldade.

A policia acreditava que o procurado tinha fugido para outra região do país. Atualmente ele é considerado é um dos homens mais procurados no Brasil. Nas imagens, o acusado está encapuzado e de máscara. Uma advogada do escritório procurado pelo suspeito não gravou entrevista, mas confirmou que o rapaz solicitou um defensor a respeito dos crimes de furto e roubo. A profissional indicou um escritório que trabalha com casos criminais. Porém, Soroka não teria ido à indicação, de acordo com a Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).

A mesma advogada também afirmou que viu o suspeito em uma esquina da região, perto de uma panificadora. O proprietário do estabelecimento, ao ver a foto de Soroka, afirmou que não viu o homem. A Record TV local apurou que Tiago é usuário de crack e cocaína, responde um processo na justiça por falsificação de dinheiro; por dirigir embriagado e desacato a autoridade.

“Ele trata bem a vítima em um primeiro momento. Depois ele pergunta como a vítima gosta de praticar sexo, se tem alguma preferência. Ele pede para que a vítima tire a roupa, fique de costas para ele, deixando a vítima bem vulnerável, e aí ele aplica o ‘mata-leão’”, disse o delegado ao Balanço Geral.

O Portal RIC Mais conversou com uma quinta vítima, um rapaz de 29 anos que conseguiu escapar. “Quase me matou dentro do apartamento onde eu morava. Trocamos um papo e eu levei ele para o apartamento. Chegamos lá, começamos a ‘trocar uns pegas’. Logo em seguida, ele subiu em cima de mim, tentou me imobilizar com as pernas. Colocou a mão no meu pescoço e apertou. Foi ‘onde’ eu falei que não curtia brutalidade. Ele disse que era só te***. Tentou me enforcar com as mãos”, disse. “Ele começou a me apertar tão forte que meu último suspiro foi criar forças para tirar ele de cima do meu corpo. Consegui jogar ele de cima de mim. Esse maldito já tentou fazer algo comigo, sorte que me criei na favela. Se não, nem estaria aqui contando isso.”

A polícia informa que qualquer informação sobre Soroka pode ser passada pelo telefone: 0800 643 1121.

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